Fico toda orgulhosa quando vejo o Brasil fazer bonito lá fora. Não se trata só do nosso futebol, nossa música ou, para me ater à beleza, das nossas maravilhosas modelos (tops como Gisele, Raquel Zimerman, Juliana Imai, entre outras) arrasando em editoriais e passarelas internacionais. É também o empenho de marcas brasileiras em buscar novos mercados, caso da Natura. Soube que a empresa, que inaugurou a Maison Natura em 2005 no charmoso Saint Germain des Près, em Paris e um ano depois partiu para a venda direta, conta hoje com mais de 1.700 consultoras espalhadas por todo o país (cerca de 70% são francesas). De acordo com uma pesquisa recente, 48% dos consumidores da marca são re-compradores. “Temos um importante índice de fidelidade entre o público francês”, revela Anne-Laure, gerente geral da Natura na França. Lá, a marca comercializa Ekos, Chronos, Tododia, Kaiak, Mamãe e Bebê, Diversa, Amor América e Crer Para Ver. De acordo com Perrine Prévost, responsável pela Comunicação, os primeiros clientes eramtrendsetters, os bo-bos. “É o público que popularizou a marca em Paris, porque esses consumidores sentiram um vínculo com os valores da Natura”, diz a executiva. Hoje, a penetração dos produtos é mais ampla. Outro feito foi a publicação de uma pesquisa sobre o óleo essencial de pitanga na revista científica norte-americana The Journal of Essential Oil Research (Jeor). Segundo a empresa, trabalhos anteriores, publicados nessa conceituada revista, traziam testes em laboratórios, mas não tão completos e em escala industrial como os da Natura. Esse óleo, aliás, está na composição da linha Pitanga e em outras fragrâncias da marca. Aproveitando da deixa da Copa, dá até para dizer que o Brasil, no quesito inovação e conquista de mercado, fez pelo menos dois gols (só na partida da Natura)!
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